Nos dias 18 e 19 ocorrerá a edição da Virada Cultural 2013, entre as diversas atrações artísticas e culturais que tomarão as ruas e lugares públicos da cidade de São Paulo estará presente a mediação de leitura no SESC Bom Retiro.
Se você ainda não conhece esta perspectiva de compartilhamento das narrativas literárias venha conhecer e traga os pequeninos.
Quando?
18/05 das 18:30 ás 20:30
19/05 das 10:30 ás 12:30
Onde?
SESC Bom Retiro
Alameda Nothmann,185
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Presente: descobertas, amor e livros
por Wilza Nunes - mãe e membro do Collectivus
"Téo pediu a sacola com um pequeno
acervo que estava em cima da mesa. Quando a coloquei no chão ele, de forma
mágica e empolgante, foi tirando um por um: Da
Paquena Topeira, Bruxa Bruxa, Casa Sonolenta, Tanto Tanto, Os três porquinhos... folheando,
lendo as imagens, interagindo com seus próprios sons.
Era tanta felicidade e descobertas da parte dele que
comecei a chorar...sim, lágrimas de emoção em ser presenteada com
esta delícia: os livros e o Téo juntos, muito juntos e felizes.
Agradeci aos céus e a vida por ter um
serzinho tão mágico, tão grande e doce e ganhei um abraço quando
lia emocionada, por me lembrar de meu pai, Augusto Guilherme Araujo
Fernandes. Ficou para nós o alcance infinito que os livros propiciam...
terça-feira, 7 de maio de 2013
Criança Sabe Escolher Livro?
A pergunta que dá título a este post em algum momento já passou pela cabeça de educadores, pais e/ou cuidadores, não é?
Adultos, de fato mais experientes e letrados, assumem na maioria das vezes o papel de censor dos livros que cabem ou não às crianças lerem, procurando aqueles de acordo com a faixa etária para incentivá-las a se tornarem leitoras. Entretanto, seria isto válido ou necessário?
O Collectivus - assim como tantos outros grupos que buscam a disseminação da leitura e literatura para formação de leitores - acredita em dois eixos fundamentais para o alcance de tal objetivo: diversidade e autonomia.
Acreditar na diversidade para composição de um acervo e na capacidade que crianças têm - com base em seus repertórios e outras subjetividades - de fazerem suas escolhas em relação a narrativa, projeto gráfico, formato, entre outros aspectos que caracterizam um livro é, principalmente, entender a criança como sujeito e a literatura como universal.
Acreditar na diversidade para composição de um acervo e na capacidade que crianças têm - com base em seus repertórios e outras subjetividades - de fazerem suas escolhas em relação a narrativa, projeto gráfico, formato, entre outros aspectos que caracterizam um livro é, principalmente, entender a criança como sujeito e a literatura como universal.
Em matéria do Caderno Ilustrada da Folha de São Paulo (07/05/2013), sobre um dos eventos que comemoram os 50 anos da Folhinha, os escritores Heloísa Prieto e Pedro Bandeira ratificaram essas premissas.
Ambos, afirmam que a divisão por faixa etária pode impedir com que os leitores tenham a possibilidade de desenvolver o uso da linguagem e que a classificação deve ser pautada mais por questões de ordem emocional do que etária:
Ambos, afirmam que a divisão por faixa etária pode impedir com que os leitores tenham a possibilidade de desenvolver o uso da linguagem e que a classificação deve ser pautada mais por questões de ordem emocional do que etária:
"Livros como 'Harry Potter' estão cheios de palavras difíceis, mas são um sucesso entre as crianças. A classificação tem a ver com o emocional. Se a história não tiver relação com a emoção da criança, ela perderá o interesse" diz Pedro Bandeira à FSP.
Existe livro de crianças e adultos? |
O que importa é dar opções para que a criança realize autonomamente sua(s) escolha(s). |
É dado que há de se ter cuidado com os textos e informações que chegam às mãos dos pequeninos, contudo, os critérios precisam ser revistos. Se uma criança de 10 anos se encantar com Os Sertões (Euclides da Cunha) não há motivo para impedi-la de ter acesso a esta narrativa por conta de sua idade, não acha?
Lembre-se que a postura dos adultos frente aos livros é sempre modelo para que as crianças criem suas próprias relações com as narrativas e façam suas escolhas.
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